terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

...por tudo que vê

Um dia, caminhando numa cidadezinha medieval, no norte da França meu nariz foi levado por um cheiro delicioso de manteiga que vinha de todas as padarias do lugar. Meu guia naquela descoberta me deu o prazer de saborear uma especialidade local chamada "kougnamann". Mais tarde uma amiga, gourmet a quem relatei o fato se ensaiou na cozinha de casa tentando me agradar e me fazer reviver aquele momento. Infelizmente seu gesto de imensa generosidade foi inútil. Nada além de minha memória olfativa me faz voltar aquelas ruas de Saint-Malo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

a minha infância em companhia de minha mãe

Quando criança minha mãe levava sua troupie, nós, os filhos que ela chamava de filharada para todo lado que ela quisesse ou tivesse que ir. Desses caminhos escolhemos 4 destinos: um advogado, uma pedagoga, uma jornalista e Eu, artista plástica posteriormente optando pelo ensino de línguas estrangeiras. Essa imagem que cruzou o meu caminho no Chile me lembra uma tarde de "matinée", no cinema da cidade. O filme em cartaz: "La violetera"
Na Madri do início do Século XX, Soledad vende violetas no lado de fora do principal teatro da cidade. Jovem, bonita e sonhadora, ela canta para distrair seus fregueses. Até que um dia, sua voz encantadora chama a atenção de um jovem e rico aristocrada. Desse encontro, após muitas tentativas e sofrimento, ela se transforma em um grande sucesso mundial. E em meio a tribulações e preocupações, acontece o amor entre os dois. Música, alegria e emoção em um filme inesquecível, responsável pelo grande sucesso de Sarita Montiel.