sábado, 18 de setembro de 2010

o bonito jovem que lê


A primeira coisa que minha vó admirava quando via um jovem era o sorriso. Ela dizia: "que lindos dentes tem o rapaz". Hoje eu entendo melhor o dito da minha vó. Com o tempo moldando o olhar. Caminhando pela vida no direito de apreciar valores que antes a gente nem liga. Essa semana encontrei um jovem que lê. Dizem que desde quando a internet surgiu a gurizada não faz outra coisa a não ser consultar o google. Isso é fato. No entanto, vejo que um bom tempo da moçada se consome em leituras que embora muitas vezes, solicitadas pelos mentores acadêmicos não representam um fardo na vida dessa galera. Não, eu não sou uma leitora inveterada! Mas eu admiro o bonito jovem que lê. Eu compraria muitos livros se frequentasse mais as livrarias. As capas coloridas e bem desenhadas me seduzem. Sou capaz de tirar da bolsa uma caneta e procurar as pressas um papel perdido dentro do carro quando quero anotar uma frase ou uma idéia que surge no corre-corre do dia. . Adoro uma frase que li: "o verbo ler é como amar. Não existe na forma imperativa. Ninguém pode obrigar ninguém a ler nem a amar. É verdade, leituras, das quais eu mais me orgulho foram antes reportadas por amigos, grandes contadores de história. Essa semana meu teclado antigo decretou falência. Substituído, meu teclado novo falhava em 3 letras. Que falta faz algumas letras num alfabeto tão rico? Talvez na Rússia um teclado sem "A","Q" e "Z" passasse desapercebido. Mas eu sofri o incômodo do escritor, desprovido de seu material. Lembrava a ocasião, na sala quando minha caneta de quadro falha e a aula quase não acontece. Hoje no fim da manhã de sábado, senti uma alegria, lembrar que naquela tarde livre era a ocasião de contar numa página branca o desfecho dessa história. E o bonito jovem que lê falando coincidentemente dos livros da minha cabeceira...

domingo, 12 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010