segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

À Moacyr Scliar

Moacyr Scliar me divertiu e me fez entrar na fantasia com esse livro. Eu, uma pessoa cética que sempre precisei de imagens fortes para me fazer crer naquilo que não podia palpar. Nas férias tenho como "regra" (detalhe: virginianos tem tema para férias hahah) buscar um livro para ler. Ao menos um! É um marco desse período realizar meus caprichos que durante o ano não recebem a devida atenção. E naquele verão foi esse "Centauro no jardim", encontrei o livro numa feirinha de literatura, em Capão, antes do "camelódromo". E a partir do Centauro, eu elegi o Scliar para me instruir. Li tudo que dizia Moacyr Scliar, queria descobrir a obra. E o autor se tornou referência. Eu aceitar a fantasia me abria um mundo que me levava de certa forma a Deus, me fez acreditar que existem coisas fascinantes, um mundo cheio de possibilidades e ao mesmo tempo assustador pois eu não tinha mais a ilusão do controle. Há dias, que já representam um mês, numa espera longa e sábia, eu acompanho pela mídia, o estado de  meu autor preferido, nos anos 70, rezando e pedindo por quem tenha nessa hora o poder de cuidar e poupar esse talento da dor. 

Réu, confesso!


    Sim! Eu, réu confesso. Bebi de novo, uma taça de vinho branco e como se não bastasse comi um punhado de Bis limão, nova invenção da Lacta pra acabar com as mulheres neste verão. E acredito que a dieta que começa na segunda vai dar jeito nesse estrago. Ou se não...não dah nada. Quem inventou que mulheres magras são belas foi o "mau exemplo" de Gisile Bundchen, embora digam por aí que é uma boa menina, eu prefiro as gordinhas felizes do Botticelli ...