sábado, 15 de novembro de 2008

uma doçura...

Na festa de um amigo tive a ocasião de conhecer "Diego Andino", uma griffe no mundo das sobremesas. Antes da prova, a beleza da obra já é um presente para os convidados. Nada daquilo que eu já conhecia em matéria de doces. Tudo muito original, delicado, livre, criativo, lúdico até, antes de se mostrar saboroso. Eu fiquei fascinada, confesso eu tive uma pontinha de inveja do cara. Se eu soubesse fazer algo além de um negrinho de panela queria ter nascido esse bruxo, estilista do açucar ou pâtissier: Diego Andino. Mas não é o caso...Então entrei no site. Quase sentindo o aroma das tortas. Busquei contato, querendo encontrar o que melhor existe no mundo para oferecer de presente no aniver da minha mãe. Troquei alguns mails. Era tarde na noite em que escrevi e recebi uma resposta assinada "Diego". Tudo bem, pensei, já fui dormir e tô sonhando... um convite simpático pra visitar a confeitaria. E fui. Fiz meu pedido. Ganhei um cafezinho e uma super acolhida. Sai da loja com a certeza de que eu merecia tudo. De volta em casa respondi a mensagem da véspera. Dizia mais ou menos assim: "Fui na loja, já fiz meu pedido, parabéns e sucesso! Naquela mesma noite recebi essa resposta:
"Buenas noches sra. Vera,que bueno que le gusto. Seja siempre bien-venida a nuestra loja!Gracias,Diego
Será que tô sonhando? ou Diego Andino é meu amigo. Hahahah

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Piafando


Quando eu era criança e isso já faz um tempinho...ouvia muita música francesa no carro. Era no trajeto da escola, no caminho pra o dentista, no dia das compras do mês, o tempo todo. A gente ouvia o som que minha mãe tinha na cabeça. E esse som era francês. Crescendo eu percebi que alguns músicos chamados "clássicos", tipo Edith Piaf, ensaiavam muito e fizeram carreira dentro da nossa casa. Essa semana um amigo levou pra escola CD e letra de Milord. Bastou botar o olho naquilo e ouvir a melodia e ninguém me alcançava mais. Cantei a ponto de quebrar as vidraças. E quem me conhece sabe que eu não sou dessas. hehehe

domingo, 21 de setembro de 2008

O TEMPO PASSOU NA JANELA...


Como diz Chico Buarque: "o tempo passou na janela, só Carolina não viu". Por que será que não viu? Até agora tava passando desapercebido...o tempo, digo, vinha passando e a minha plástica mais ou menos na mesma. Até que esse ano, tudo mudou, ou nos associamos um ao outro ou viramos inimigos pra sempre. Até então, era normal encontrar um velho amigo, daqueles que não víamos desde a infância e se surpreender pois não éramos mais crianças. Porém, desde ontem, o amigo virou um senhor. Só eu vejo que no fundo resta um menino. Ninguém mais ri quando me apresento "senhora". Então, eu espero ter construído a minha história, pra que por algum motivo, alguém siga meu exemplo, por alguma coisa que fiz, pra que pessoas lembrem de mim, mesmo por um pequeno detalhe, um modo de ser ou de agir e me admirem, como eu tive inúmeros a quem admirei e que me fizeram sonhar, um dia, poder chegar aqui.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Quem a gente leva?

Eu não conheço detalhes, nem lembro de onde tirei essa história mas parece que a coisa foi feia. Veio o dilúvio e por razões que eu acredito muito particulares, Noé achou por bem, preservar a espécie. Então, rápido e prático juntou machos e fêmeas do reino animal e se retirou numa arca que havia construído. Chegando num porto seguro desceu a bicharada e refez-se o mundo tal qual tinha planejado. Graças aos caprichos de Noé estamos aqui. E como um legado, vira e mexe faço combinações buscando reagrupar amores dessa vida sem os quais não desceria de minha arca por nada nesse mundo. Você vem comigo?

terça-feira, 24 de junho de 2008

Anjo

Queria falar de um sentimento que me invade com frequência uma alegria, super-astral de estar com pessoas que me fazem bem e que vem iluminando meu caminho, independentes de sexo, credo ou cor. Como de hábito fui no arquivo de imagens da internet e digitei a palavra "anjo". Me aparece isso!!! Alguém tem dúvida de que essa figura é um anjo? Esqueçam aquele papo de "independentes de sexo, credo ou cor"...vamos falar de outro assunto

terça-feira, 17 de junho de 2008

Se eu pudesse escolher...

Queria ter sido a reencarnação de Matisse. Não somente por dar valor a luminosidade de um dia mas por ser mestre em identificar os sentimentos e traduzí-los em cores. Queria mostrar que o concreto também tem seu lado poético. Queria mostrar o valor de um amor mesmo que ele não signifique tesão. Ou vice-versa. Eu queria...

domingo, 8 de junho de 2008

Peripécias de um apaixonado


O maior equívoco do ser apaixonado é ser o que não é pra agradar o ser amado. Não sabe ou esquece que no dia em que nasceu, era exatamente na medida de quem o escolheu.