sábado, 30 de julho de 2011

O que vou descobrir desta vez?

Férias é uma palavra boa, transmite uma alegria que vem da alma. Tempo de liberdade. Acordo livre do despertador, livre das obrigações, livre daquele trajeto escravo sem opção. Olho a natureza, me alimento devagar e experimento distâncias de tarefas cotidianas e pessoas que nem lembro mais porque e quando começamos esse jogo de encontros que se tornou tão banal.



foto:cena de um filme que descobri nas férias (le hérisson)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Hoje eu vou tomar um porre, não me socorre, eu tô feliz!

Findo o Carnaval, eu e o Betão decidimos que não queríamos voltar às ruas dois bolos-fofos, casal de meia-idade, atestando que tínhamos passado as férias no bem-bom, não fazendo nada que desse lucro diretamente, às nossas finanças. Então, quando acordamos na quarta-feira, colocamos em prática nosso plano "diabólico" da véspera. Voltar à forma. E isso dependia até de um esforço, grande esforço, de memória, do tipo: onde foi que enfiei meus tenis?, moço por favor, pode me indicar onde fica o corredor dos hortifrutigrangeiros? Credo! Com certeza seria muito mais fácil pronunciar “cho-co-la-te”. Mas chocolate engorda, logo, quem não resiste tem que comer à conta-gotas. Coisa nunca vista. Deve dar um trabalho do cão.  Mas então, convencidos e até mesmo animados com nosso acordo de ficarmos sarados em menos de uma semana, tempo que duraria nosso regime espartano e que dedicaríamos a perder nossos "quilinhos" a mais, fomos às ruas. E foi sebo nas canelas.   

nota: Betão seria o nome do meu cachorro se eu tivesse um.   

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

À Moacyr Scliar

Moacyr Scliar me divertiu e me fez entrar na fantasia com esse livro. Eu, uma pessoa cética que sempre precisei de imagens fortes para me fazer crer naquilo que não podia palpar. Nas férias tenho como "regra" (detalhe: virginianos tem tema para férias hahah) buscar um livro para ler. Ao menos um! É um marco desse período realizar meus caprichos que durante o ano não recebem a devida atenção. E naquele verão foi esse "Centauro no jardim", encontrei o livro numa feirinha de literatura, em Capão, antes do "camelódromo". E a partir do Centauro, eu elegi o Scliar para me instruir. Li tudo que dizia Moacyr Scliar, queria descobrir a obra. E o autor se tornou referência. Eu aceitar a fantasia me abria um mundo que me levava de certa forma a Deus, me fez acreditar que existem coisas fascinantes, um mundo cheio de possibilidades e ao mesmo tempo assustador pois eu não tinha mais a ilusão do controle. Há dias, que já representam um mês, numa espera longa e sábia, eu acompanho pela mídia, o estado de  meu autor preferido, nos anos 70, rezando e pedindo por quem tenha nessa hora o poder de cuidar e poupar esse talento da dor. 

Réu, confesso!


    Sim! Eu, réu confesso. Bebi de novo, uma taça de vinho branco e como se não bastasse comi um punhado de Bis limão, nova invenção da Lacta pra acabar com as mulheres neste verão. E acredito que a dieta que começa na segunda vai dar jeito nesse estrago. Ou se não...não dah nada. Quem inventou que mulheres magras são belas foi o "mau exemplo" de Gisile Bundchen, embora digam por aí que é uma boa menina, eu prefiro as gordinhas felizes do Botticelli ...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

o sonho de conhecer a Bahia

Realizando o sonho de conhecer a Bahia 21 pinguins vieram da Patagônia até Magalhães, BA. A partir de hoje estarão sendo encaminhados para casa. Berimbau na bagagem é coisa certa. Todo turista faz isso.