segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

É Paris



A imagem me fascina. Se não tem desenho, foto, cores...eu invento. Agora nas festas de fim de ano, eu estava em Paris. Sempre que deixo uma cidade que me encanta penso no passeio que farei na próxima vez, quando eu voltar. Em Paris eu tinha planos de descobrir o que chamam há muito tempo de "passagens cobertas". Nada mais do que ruelas com um telhado de vidro, essas galerias acolhem, numa primeira etapa, aqueles que passeiam pelos boulevares e na sequência os seduzem com a riqueza e charme de suas vitrines. Indo até a primeira delas fiquei "expert" em reconhecer a entrada discreta de muitas outras, pelos arredores. Fotografei tudo! Tinha um tesouro nas mãos. Caminhava alta do chão com aquela relíquia. Porém por causa de uma manobra radical, num botão da minha nova digital apaguei todo registro tecnológico, de muitos dias, da minha estada por lá. O jeito foi recomeçar o percurso...o que só foi possível dia 1 do Ano, o que provavelmente, explica a pouca frequência de admiradores no local mas enfim...fica ao menos uma recordação.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Paris, c'est vraiment délicieux!

Abocanhar Paris como um pedaço de bolo com mel ou doce de leite é a sensação que trouxe comigo por ter perambulado por aquelas ruas no inverno nessas férias de natal. Mesmo aterrisando de volta por aqui pela terceira vez, o impacto sempre impressiona. Não porque a cidade muda mas porque o turista amadurece. Eu não fui pela terceira vez fazer uma foto na torre mas já que tava lá...
Eu não visto Dior nem Louis Vuitton como querem muitos que eu confesse mas tive prazer em beber um copo de vinho tinto, apenas um, na Place de la Contrescarpe, no Quartier Latin. Eu descobri nessa estada como 10 dias podem parecer dez meses, descobri também como franceses podem ser calorosos, como brasileiros podem ser boêmios e solidários. Eu gelei minhas mãos por estar na beira do Sena, cruzei passagens cobertas que existem desde há Belle Époque, entendi o que significa: a França tem 400 tipos de queijo e lembrei que mesmo falando francês aprender uma cultura é uma oportunidade ímpar.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O encanto da vida feminina sob o olhar de Cécile Veilhant

Na minha mais recente viagem à Paris descubro Cécile Veilhan, artista, ilustradora, nascida em Nantes, 1965. Foi um verdaeiro " coup de coeur", como dizem os franceses quando algo lhes toca a alma. Um desenho cheio de cores, texturas que revela com graça os encantos da vida feminina em todas suas etapas. Descubra voce também!

sábado, 15 de novembro de 2008

uma doçura...

Na festa de um amigo tive a ocasião de conhecer "Diego Andino", uma griffe no mundo das sobremesas. Antes da prova, a beleza da obra já é um presente para os convidados. Nada daquilo que eu já conhecia em matéria de doces. Tudo muito original, delicado, livre, criativo, lúdico até, antes de se mostrar saboroso. Eu fiquei fascinada, confesso eu tive uma pontinha de inveja do cara. Se eu soubesse fazer algo além de um negrinho de panela queria ter nascido esse bruxo, estilista do açucar ou pâtissier: Diego Andino. Mas não é o caso...Então entrei no site. Quase sentindo o aroma das tortas. Busquei contato, querendo encontrar o que melhor existe no mundo para oferecer de presente no aniver da minha mãe. Troquei alguns mails. Era tarde na noite em que escrevi e recebi uma resposta assinada "Diego". Tudo bem, pensei, já fui dormir e tô sonhando... um convite simpático pra visitar a confeitaria. E fui. Fiz meu pedido. Ganhei um cafezinho e uma super acolhida. Sai da loja com a certeza de que eu merecia tudo. De volta em casa respondi a mensagem da véspera. Dizia mais ou menos assim: "Fui na loja, já fiz meu pedido, parabéns e sucesso! Naquela mesma noite recebi essa resposta:
"Buenas noches sra. Vera,que bueno que le gusto. Seja siempre bien-venida a nuestra loja!Gracias,Diego
Será que tô sonhando? ou Diego Andino é meu amigo. Hahahah

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Piafando


Quando eu era criança e isso já faz um tempinho...ouvia muita música francesa no carro. Era no trajeto da escola, no caminho pra o dentista, no dia das compras do mês, o tempo todo. A gente ouvia o som que minha mãe tinha na cabeça. E esse som era francês. Crescendo eu percebi que alguns músicos chamados "clássicos", tipo Edith Piaf, ensaiavam muito e fizeram carreira dentro da nossa casa. Essa semana um amigo levou pra escola CD e letra de Milord. Bastou botar o olho naquilo e ouvir a melodia e ninguém me alcançava mais. Cantei a ponto de quebrar as vidraças. E quem me conhece sabe que eu não sou dessas. hehehe

domingo, 21 de setembro de 2008

O TEMPO PASSOU NA JANELA...


Como diz Chico Buarque: "o tempo passou na janela, só Carolina não viu". Por que será que não viu? Até agora tava passando desapercebido...o tempo, digo, vinha passando e a minha plástica mais ou menos na mesma. Até que esse ano, tudo mudou, ou nos associamos um ao outro ou viramos inimigos pra sempre. Até então, era normal encontrar um velho amigo, daqueles que não víamos desde a infância e se surpreender pois não éramos mais crianças. Porém, desde ontem, o amigo virou um senhor. Só eu vejo que no fundo resta um menino. Ninguém mais ri quando me apresento "senhora". Então, eu espero ter construído a minha história, pra que por algum motivo, alguém siga meu exemplo, por alguma coisa que fiz, pra que pessoas lembrem de mim, mesmo por um pequeno detalhe, um modo de ser ou de agir e me admirem, como eu tive inúmeros a quem admirei e que me fizeram sonhar, um dia, poder chegar aqui.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Quem a gente leva?

Eu não conheço detalhes, nem lembro de onde tirei essa história mas parece que a coisa foi feia. Veio o dilúvio e por razões que eu acredito muito particulares, Noé achou por bem, preservar a espécie. Então, rápido e prático juntou machos e fêmeas do reino animal e se retirou numa arca que havia construído. Chegando num porto seguro desceu a bicharada e refez-se o mundo tal qual tinha planejado. Graças aos caprichos de Noé estamos aqui. E como um legado, vira e mexe faço combinações buscando reagrupar amores dessa vida sem os quais não desceria de minha arca por nada nesse mundo. Você vem comigo?