domingo, 23 de fevereiro de 2014

Os comensais

      Uma vez em Québec, provincia do Canada fui convidada por uma colega de quarto de um albergue p acompanhá-la no almoço. Nosso restaurante era um lugar simples de comida saborosa e se chamava Commensal (http://www.commensal.com/fr/restaurants/), em português "comensal" significa "um daqueles que comem juntos", companheiro, conviva, convidado, camarada. E eu não sabia!! Adorei saber daquilo pois em casa era e é uma prática muito comum na família. Além de sermos uma "filharada", termo adotado pela minha mãe, fomos gerados por um casal de primos, o que faz de meus pais, meus primos de segundo grau e os sogros deles, ao mesmo tempo seus tios, isto nos inspira estarmos frequentemente juntos, minha mãe adora reunir "o povo". E a partir de então esta "muvuca" tem um nome. Na família crescemos nos reunindo, na sáude, na doença, na alegria, na tristeza. Tudo é motivo pra juntar gente. Tenho uma lembrança de infância em que minha tia ganhou numa rifa um ovo de Páscoa gigantesco e todos nos reunimos p compartilhar daquela sorte. E hoje, vegetarianos, veganos, intolerantes à lactose, gourmands e demais comensais continuamos compartilhando grandes momentos à mesa. Lembrando mais uma experiência em terra "québécoise", onde para se chegar basta trazer o seu vinho. Se você ainda não tem onde almoçar chegue-se à nós e seras um de nós.

sábado, 19 de outubro de 2013


Minha casa fica perto da Paraíso, rua Paraíso onde se encontra esta casa linda e bem conservada com pessoas gentis que nos recebem sorrindo e oferecendo livros financiados pela cultura de PoA. Aqui é o Paraíso. Lugar em que o sol incide seu poder a partir do meio-dia na sala da frente, ilumina meus pensamentos e faz a alegria dos meus gatos. Aqui as crianças jogam taco no meio da rua, andam de patinetes pelas calçadas e viajam no tempo que eu era criança.

domingo, 15 de setembro de 2013

Julião

 
 

Antes que alguém comece a imaginar que vendo este gato na minha janela, me tomei de amores e o incorporei a família, unindo-o aos outros dois felinos da casa eu garanto que a história foi bem diferente. Meu forte não é a generosidade. Mas o Julião morava aqui antes mesmo de todos nós. Então, chegamos e era um miado agudo junto à janela todos os dias. "Deixe-me entrar"- talvez dissesse. Mas nós não fazíamos planos de acolher ninguém. Começaram as idas e vindas: café, almoço e janta." Lá ia Julião buscar o que comer longe de nós. Só tinha nome porque como se tratava de alguém muito presente e muito assíduo tivemos que dar jeito de ter como chamar. E assim foi, passaram-se 3 meses. Ele morando na janela da lateral, saía pra comer e voltava pra passar a noite com a gente. Um dia, não suportando mais tanto miado, deixamos que viesse morar com a gente. Ganhou comida, agua, foi vacinado, castrado e onde recebeu atendimento sugestão de uma idade entre 1 ano e meio ou 2. Hoje, ele é um de nós.

a evolução do homem

Sempre gostei de andar de bicicleta e meu presente de 15 anos não foi um anel. Eu queria muito uma bicicleta de marchas, o que era uma novidade na época. Desde então eu passei a percorrer longas distancias e me sentir uma mulher independente. Instituto de Artes fiz de bici e também algumas aulas na ESEF. Meu primeiro emprego fui buscar de bicicleta. Pegar ônibus era "para os fracos". Quando comecei meus estudos de francês fazia o trajeto até a escola "à vélo". E descobri Buenos Aires numa "bicicleta Naranja". Então, esta afinidade com o esporte não é de hoje. Há poucos dias tenho curtido demais as pedaladas em PoA. É um barato pegar uma bike e deixa-la junto ao ponto de chegada mais próximo de onde a gente vai se divertir. Bravo pela evolução do homem. Convido à todos com "sebo nas canelas" a experimentar.

terça-feira, 7 de maio de 2013

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

andanças & comilanças







Uma vez esperando um vôo pra casa entrei numa livraria do aéroporto em Curitiba e comprei um livro que me pareceu curioso. "A morte do gourmet", de Muriel Barbery é uma historia que conta os ultimos dias da vida de um gourmet. Ele é um homem dificil, genioso, bastante arrogante.  No final da vida depende da generosidade das pessoas para desvendar um mistério: o nome de alguma coisa que comeu e que gostaria de saborear mais uma vez mas que não está conseguindo lembrar. Capitulos e mais capitulos nessa busca ele acaba se satisfazendo com um   punhado de bolinhos de chuva comprados numa padaria da esquina, proximo de casa. O segredo todo era que os tais bolinhos eram embalados num saco de papel pardo e embolados no transporte, acabavam se grudando e dando um sabor especial. Eu entendo o que é isso. As vezes lembro sem nenhum esforço de cheiros e sabores de iguarias que provei. Eles me vem do nada: o gosto de um bolo de caixinha ou de um pastel de queijo, um pão com molho, um cheirinho de chiclettes, um bolo peteleco com sorvete de flocos mas talvez esses sabores não sejam mais encontrados. Pois, o bolo de caixinha vinha com gosto de banho de piscina no clube, o pastel de queijo vinha com cheiro de recreio da escola, o pão com molho com gosto de comidinha caseira, o peteleco com sorvete de flocos com cara de aniversario e encontro da "primalhada" e os chicletinhos com aroma da mesada na casa da vovó. E você, lembrou de quê?

sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Essa semana, na tentativa de liberar meus gatos pra rua, tirei as telas das janelas e quando voltei pra casa, de 2 gatos fiquei com 3. Julião choramingava à noite toda pedindo pra ficar, dorme na casa vip que comprei pra meus gatos e nenhum quis, toma agua na fonte que meus gatos nem tentaram... é, um forte candidato... comprarei eu mais uma briga com os felinos da casa? a ultima dura até hoje...faz 6 anos. Tres dias e ele tah mais calmo, dormindo numa janela do lado de fora da casa, chorominga ainda um pouco. Sera que é porque lembra que tah fora? Mas como fica feliz quando lhe massageio o lombo...