quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Leituras obrigatórias

Certa vez eu li "Comme un roman" um livro escrito por Daniel Pennac e fiquei muito impressionada com o que ele dizia sobre o prazer da leitura. Nesse livro tinha uma comparação inusitada entre o verbo "ler" e o verbo "amar". Na teoria deste autor, estes 2 verbos não poderiam ser usados no imperativo. Ou seja: jamais poderíamos "forçar" alguém a ler ou a amar. Claro que eu achei bárbaro, lógico e lindo. Porém, na vida real, existem leituras obrigatórias. Como podemos observar, a ilustração acima. Dessas, nem sempre podemos fugir. Porém, agora neste período de férias reli um livro que ficou marcado na minha pré-adolescência. "Os meninos da rua Paulo", um clássico do húngaro Ferenc Molnár. Naquela ocasião, essa leitura era obrigatória na minha escola. Eu lembro que pra encarar a barra, minha mãe lia comigo e foi essa "saudade" que me fez ir as livrarias, catar a obra. Hoje, eu me regozijo da escolha do meu professor e de ter gravado na mémoria essa doce lembrança. Esse livro leva com classe o nome de "leitura obrigatória", por ser um clássico da literatura. Todo leitor que busca, não só a distração, folheando páginas em dias tórridos de verão, na cidade ou refrescado pela maresia, na beira do mar, deveria ir ao encontro de suas leituras. Você já encontrou a sua?

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